Depressão e ansiedade: afinal, qual é a diferença?

Falar sobre saúde mental tem sido algo cada vez mais comum, mas ainda existem muitos equívocos quando o assunto é depressão e ansiedade. Apesar de ambos os transtornos andarem de mãos dadas, as causas, sintomas e tratamentos são diferentes um do outro.

Aliás, não podemos continuar este conteúdo sem falar sobre um alarmante fato: o Brasil está entre os países com as maiores taxas de pessoas depressivas e ansiosas! Cerca de 11,5 milhões de pessoas são diagnosticadas com depressão. Os números sobre pessoas ansiosas são ainda maiores, correspondendo a quase 10% da nossa população.

Por isso, saber diferenciar o que é depressão e ansiedade, especialmente quando você ou alguém próximo está sofrendo com uma delas ou ambas, faz toda a diferença. É pensando nisso que preparamos este artigo com tudo o que você precisa saber sobre cada um destes transtornos. Vamos lá?

O que é ansiedade?

Você já sentiu aquele friozinho na barriga pouco antes de realizar um sonho? Ou, ainda, aquele receio de tirar uma nota baixa antes da prova? Pois bem, isso é ansiedade! Em outras palavras, a ansiedade nada mais é do que sentimentos de angústia e medo, que normalmente nos atinge.

Todos temos momentos ansiosos e normalmente eles não são prejudiciais. Entretanto, quando a ansiedade começa a ocorrer com muita frequência ou vem muito forte, prejudicando sua saúde mental e o funcionamento do seu corpo, aí estamos falando de uma doença.

Muitos são os sintomas da ansiedade e já compartilhamos eles em um post aqui no Blog. Entretanto, aqueles que sofrem de ansiedade sentem muita dificuldade na realização de tarefas específicas, como falar em público. Diante de situações deste tipo, o corpo pode reagir de forma que a pessoa pode paralisar e ser diretamente prejudicada em tarefas cotidianas.

O que é depressão?

Quem nunca ouviu dizer que a depressão é uma doença do mundo contemporâneo? Entretanto, esta não é uma verdade! A doença acompanha a humanidade a séculos e até mesmo fatores genéticos podem aumentar a predisposição à doença.

Aliás, para muitas pessoas chamar depressão de doença é algo errado, considerando que não se tem nenhuma evidência física ou exames que ajudem no diagnóstico. Porém, a verdade é que a depressão pode ter manifestações físicas, sim. O fato, contudo, é que muitas vezes isso não é enxergado.

Assim, podemos dizer que a depressão é uma doença crônica em que se apresenta pela falta ou diminuição de uma substância chamada serotonina. A falta ou diminuição de tal substância faz com que o indivíduo diminua ou perca seu interesse pelas suas atividades diárias, comprometendo diretamente sua mente e corpo.

Também já compartilhamos os principais sintomas da depressão em um artigo em nosso Blog, porém, é comum que as pessoas confundam a depressão apenas como uma tristeza profunda, como se “desligar” a mesma e buscar por pensamentos positivos fosse algo de um estalar de dedos. Mas, infelizmente, para quem está passando, tudo é mais difícil, incômodo e sofrido.

Qual a diferença entre depressão e ansiedade?

Ao ler os tópicos anteriores fica claro que depressão e ansiedade são transtornos distintos, não é mesmo? Entretanto, um ponto que gera muita confusão, e que é um tanto quanto comum, é que pessoas depressivas também sejam ansiosas e vice-versa.

Por isso, é essencial buscar pelo diagnóstico correto, tendo a ajuda de bons profissionais ao seu lado que irão avaliar seu histórico familiar, experiências passadas, ambiente em que vive, entre outros pontos. Depois da análise de todos os fatores, o tratamento mais adequado será indicado. Normalmente, a primeira recomendação é medicação junto com psicoterapia.

Contudo, pessoas depressivas tendem a precisar mais de medicamentos do que pessoas ansiosas. Porém, ambas precisam de um tratamento bem definido para o sucesso e cura do paciente.

A psicoterapia é uma das maiores aliadas e peça fundamental quando o assunto é tratamento para depressão e ansiedade. Ter alguém para te ajudar a treinar seu psicológico para crises e solucionar problemas faz a diferença, podendo mudar completamente o diagnóstico do quadro.

Aliás, que tal conhecer mais de perto o trabalho do psicólogo clínico Marcelo Cavalcante? Acesse o site e saiba mais.