Embora o mau humor matinal pareça ser algo simples e considerado parte do cotidiano, esse comportamento pode gerar alguns conflitos pessoais ou situações indesejáveis. Como por exemplo, após uma noite de sono aparentemente tranquila, acordar com estado de humor péssimo. As pessoas ao seu redor percebem isso e ficam confusas se perguntam se fizerem algo que desagradou ou se o tratamento oferecido não foi adequado ou algo do tipo.
Na sua grande maioria o mau humor matinal tem a ver com sono ruim. Segundo uma equipe de pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), são vários os motivos de uma noite mal dormida que o paciente nem se dá conta. Desde uma ansiedade natural até uma depressão em um nível mais elevado, se alguém acorda sistematicamente com mau humor é preciso pesquisar as causas. A qualidade do sono é o primeiro fator a ser analisado, já a quantidade de horas varia de pessoa para pessoa. Pode ser considerado como normal o período de seis a dez horas.
Pessoas que mesmo se divertindo apresentam um mal humor crônico, pode ser uma doença chamada distimia, que segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, atinge 5% da nossa população. A distimia é uma depressão constante, mas leve. A pessoa é capaz de executar tarefas do dia a dia, apesar do cansaço, da tristeza e da irritação. O que difere do mau humor de cada dia é que na distimia é que ela é constante. Ou seja, o paciente acorda com mau humor todos os dias!
A depressão é uma doença que afeta o paciente de formas variadas. O paciente pode estar sofrendo de depressão e nem se dar conta. O diagnostico da depressão requer uma avaliação técnica e minuciosa. Usualmente usamos o termo depressão para as nossas tristezas do dia a dia. Mas depressão é uma doença séria e que o quanto antes diagnosticada mais rápido o paciente se recupera. Depressão não é frescura é uma doença tem tratamento. Procure um psicólogo e faça uma avaliação para esclarecer as suas dúvidas
O acompanhamento com o psicólogo parte do pressuposto de que nossas emoções e comportamentos são influenciados pela percepção dos eventos que acontecem em nosso cotidiano. A questão é que nossas emoções, em sua grande maioria, não chegam ao nível da consciência. Ou seja, não nos damos conta do que sentimos em sua totalidade. Isso ocorre como uma forma de defesa de nossa psiquê para nos proteger.
O acompanhamento de um psicólogo é importante para identificar e ajudar o paciente a criar soluções visando a melhoria da qualidade de vida. O psicólogo tem a responsabilidade de ajudar o paciente a identificar, avaliar e modificar seus pensamentos, a fim de produzir alívio dos sintomas.Em casos mais severos, é necessário o uso de medicação específica associada ao acompanhamento do psicólogo para ajudar a minimizar os sintomas sentidos pelo paciente. A medicação deve ser seguida do acompanhamento psiquiátrico, que tem o objetivo de ajustar a quantidade e qualidade da medicação as necessidades e limitações do organismo do paciente. E lembre-se: nunca faça uso de medicação sem supervisão médica!
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