É mais comum do que se imagina encontrar pessoas sentindo-se tristes nos períodos de festas natalinas! Talvez não percebemos essas pessoas com tanta frequência, pois elas buscam não deixarem transparecer o seu sofrimento. Possivelmente por temerem a reprovação social de outras pessoas. Mas, nem sempre se consegue esconder tão bem a tristeza quanto se gostaria. Não é mesmo?
O período de festas de fim de ano é fortemente marcado por um simbolismo de; esperança de dias melhores, de conquistas, de renascimento, de esperança e de amor ao próximo. Não é por acaso que nos percebemos pensando com mais frequência e intensidade nos menos favorecidos e desprovidos de recursos, não é mesmo? Tudo ao nosso entorno nos conduz a agir assim! Desde, as decorações em estabelecimentos comerciais, as praças públicas com as suas decorações temáticas com todo o brilho e cores intensas.
Porém, para algumas pessoas, por alguma razão, está época do ano é motivo de intensa tristeza e muita solidão, mesmo com tantas pessoas ao seu redor. O sentimento de tristeza o acompanha conduzindo-o à emitir comportamentos de isolamento. A pessoa passa a não dar conta de guardar para si a tristeza que sente e deixa transparecer para todos a sua insatisfação sem uma justificativa aparente.
É comum o uso da expressão “depressão de fim de ano” para explicar a tristeza sentida por algumas pessoas neste período. Mas é importante salientarmos que está expressão é uma criação do senso comum para atribuir sentido ao fato de haver pessoas que, ao contrário da grande maioria, não se sentem felizes como as outras dizem estar.
Depressão é bem diferente da tristeza! Depressão é uma doença que tem características próprias e bem definidas e é diferente da tristeza que é um sentimento que pode estar associado a um fato isolado, inconsistente e não recorrente. A depressão é uma reação, um sinal de alerta do indivíduo, informando que algo não está bem. E seu diagnostico é feito com base em critérios bem definidos no qual é possível se delimitar um fator de origem ou desencadeador do processo depressivo. E nestes casos o profissional mais indicado para a realização do diagnóstico é o Psicólogo. Procure um psicólogo e tire as suas dúvidas a respeito.
Sentir tristeza é perfeitamente normal, é da natureza do ser humano! Só não se entristece aquele que não vive a vida como ela é, quem não pensa em si ou está totalmente alheio a tudo que está ao seu entorno. É necessário, respeitarmos nossos sentimentos e aprendermos com eles de forma a obter autoconhecimento para estarmos mais bem preparados para lidarmos com as dificuldades que são naturais da própria condição de estar vivo. Não se envergonhe de seus sentimentos, eles são um sinal de que você é um ser humano saudável!
Mas por que me sinto assim? E não é a primeira vez que ocorre! É possível que tenhamos, não por mera coincidência, mas sim por sermos induzidos pela nossa cultura, um choque com a realidade neste período. Isso mesmo! O período de festas de fim de ano é um elo que liga, para algumas pessoas, o ciclo de continuidade da vida, entrelaçando aos objetivos futuros, as conquistas, as realizações pessoais e profissionais, alcançadas ao final de um ano de sua vida. Promovendo assim, a continuidade em busca de novas realizações e conquistas.
O sentimento acentuado de tristeza nestes casos pode ser frustração! É possível definirmos frustração como a conscientização de não ter realizado seus anseios e expectativas em função de outrem ou de si mesmo. Como definir objetivos futuros com um histórico de objetivos frustrados? Basta fazer uma breve reflexão, tente se recordar quais eram os seus objetivos para este ano que se encerra? Qual objetivo você alcançou? Qual objetivo você não alcançou, mais se esforçou para alcançar? Conscientemente você pode até não se lembrar, mas é certo que em algum momento de sua vida você desejou um futuro melhor.
Provavelmente uma pessoa que passa, em média 365 dias do ano, e tem a impressão de que não consegue “sair do lugar” tem bons motivos para sentir tristeza ao fazer uma auto avaliação seja por si mesma ou induzida pelo período vivido. O fato é que o natural do ser humano é a condição de bem estar! Permanecer no ciclo de frustrações constantes, ano após ano, não é saudável a ninguém. E à medida que se acumulam as frustrações, cria-se a uma falsa convicção de que é impossível mudar a realidade. O que não é verdade! Mesmo com um histórico de frustrações, sempre poderemos escolher caminhos diferentes.
Quem não sabe onde está encontrará mais dificuldades para definir aonde quer chegar! Parece obvio, mas na prática não é. Procure a ajuda de um psicólogo e planeje o seu futuro. Comece pelo ano que se iniciará em breve, que é uma ótima oportunidade para abandonar a ideia de uma “depressão de fim de ano”. Começar o novo ano entendendo que na verdade a sua “depressão de fim de ano” não passa de uma frustração de não ter alcançado os seus objetivos, já é um passo significativo.
Toda caminhada começa exatamente com um primeiro passo, nenhum corredor conquista suas vitórias sem dar o primeiro passo! Conosco não é diferente, precisamos começar de algum lugar, que tal tomando consciência de que podemos mudar a nossa realidade, que podemos fazer diferente, que não precisamos ser e fazer como os outros fazem. Descubra a sua forma de fazer, e faça, sem a obrigação de que tem que dar certo.
Aprender a lidar com as frustrações é um exercício diário que precisamos praticar para estarmos mais preparados para lidar com as adversidades da vida que nos impõem desafios diários. Nem todos estão preparados a se propor a mudar! Mudança requer tempo, energia, disposição e preparo. Procure ajuda profissional para orienta-lo. Definição dos objetivos e metas, nas tomadas de decisões. A psicologia tem muito a oferecer a quem realmente deseja a mudança.
Para moires informações e esclarecimentos agende agora a sua consulta, clicando aqui !
*Essas informações são de caráter informativo e não substitui o acompanhamento de um Psicólogo.